Clube do Livro? Sim, Clube do Livro
Decidi reler "O Caminho do Artista" em grupo. Quer vir?
Longa história curta: em 2021 eu fui ao fundo do poço, abri um fosso, me joguei lá dentro e chamei meus piores medos pra me fazer companhia. Foi uma festa, vou te contar.
No meio dessa farra, uma amiga - de verdade - me falou que iria ler “O Caminho do Artista” junto com o primo dela. Eu já tinha ouvido falar do livro, mas não tinha botado muita fé. Me parecia uma coisa autoajuda demais pro meu gosto. Talvez fosse a capa, talvez fosse o título, ou até o subtítulo (A bíblia da criatividade? Sério?) que me causassem um receio. E tinha a coisa do vocativo “Artista”. Eu nunca me vi como artista, e achava petulante quem se denominava assim. (A gente vai falar mais disso depois). Logo, o livro não era pra mim.
Mas essa minha amiga, que a gente vai dar nome e sobrenome e link, porque ela é a causa disso tudo, Babi Carneiro, tem essa mente brilhante que eu admiro enormemente, e se ela estava disposta a passar da capa duvidosa da Bíblia da Criatividade, quem era eu pra dizer não, certo? Na verdade ela não me convidou pra ler com eles, eu é que me convidei. O fato é que eles toparam, e de Agosto a Novembro daquele ano a gente se encontrava semanalmente no online pra falar dos capítulos e dividir um pouco de como tinha sido a experiência.
Entrei cética, saí crente1.
A experiência mudou minha vida. E eu sei que essa é uma declaração muito forte, mas eu sigo com ela. Consegui botar pra fora do meu fosso aqueles medos, um por um, e aos poucos fui encontrando meu caminho pra fora daquele buraco.
Óbvio, não foi só o livro. Foi a terapia, foi estar com pessoas (mesmo que virtualmente) e ouvi-las, foi me dedicar a mim mesma de um jeito que há um tempão eu não fazia.
Foi principalmente criar espaço na minha vida para algo que era importante pra mim, e abrir um canal de escuta comigo mesma que estava bloqueado.
E se eu fosse resumir a experiência de fazer O Caminho do Artista, seria desse jeito.
Foi muito positivo pra minha criatividade, mas foi além disso. Foi uma excursão por caminhos escondidos, empoeirados, que eu não mexia há algum tempo ou tinha preguiça ou medo de olhar.
Fatos curiosos: foi durante o processo do “caminho do artista” que eu e Gui criamos a Tég2 e que eu fiz minha primeira Oficina de Conteúdo. Também fiz alguns trabalhos muito legais, como por exemplo publicidades com marcas legais tipo Granado e AirBnb, entrevistar a Marcela Ceribelli, criadora da Obvious, na Bienal do Livro do RJ, e fazer um projeto incrível com a Joanna Moura (e ler o livro dela antes de ser publicado!).
2023 foi “eita” atrás de "socorro” seguido de “vai dar ruim”.
Deu ruim, deu bom, deu de tudo um pouco, mas eu tô baqueada, não vou mentir.
E desde o fim do ano eu tenho ventilado essa vontade de passar pel’O Caminho do Artista de novo. Encontrar coisas novas, encarar verdades que fico evitando. Essas coisas todas, cês sabem bem do que eu tô falando.
E eu até comecei a reler, mas nossa (!), sozinha eu simplesmente não fui pra frente. Em grupo tem a coisa do compromisso, do encontro, da troca. Eu me motivo, me puxo. Nem todo mundo é assim, mas nesse caso, eu sou.
Foi assim que nasceu a vontade desse Clube do Livro - que, particularmente, prefiro chamar de Clube de Leitura. Algo que eu também tenho vontade há um tempão - e que, quem é das antigas vai lembrar, já rolou em outras eras - mas nunca ia pra frente. Juntei a fome, a vontade de comer e cá estamos. E se você não faz ideia do que é isso, do que eu tô falando, segura na minha mão e vamos lá:
O Caminho do Artista
Foi escrito pela Julia Cameron, que foi mentora, amiga e professora de diversos artistas. Ao longo da vida ela criou um programa pra ajudar seus alunos a lidarem com bloqueio criativo e acessarem sua criatividade. Esse programa de 12 passos virou, anos depois, esse livro.
Portanto o livro não é só pra ser lido, ele é pra ser feito. É uma ode ao processo, e não só ao resultado final.
“O aprendizado é através da experiência e os resultados são algo a ser descoberto, não explicado”, escreve a autora.
Ou seja, não adianta muito só ler. É preciso fazer.
“Fazer o que, cáspita?”
Já vamos chegar lá.
O livro é sobre criatividade, mas não é apenas para quem quer escrever, quem quer pintar, fazer música, ser cineasta. A criatividade está presente em nosso dia a dia, na maneira com que a gente escolhe tomar decisões, fazer nosso trabalho, usar nossas roupas, viver nossa vida.
Não existe pessoas criativas e pessoas não criativas. O que existe são bloqueios e crenças de que a criatividade é um dom, e que acessá-la é para poucos escolhidos. A gente pode nunca ser um “artista reconhecido”, ou fazer algo considerado arte e ainda assim nutrir uma vida criativa. “De certa forma, como seres criativos, nossas vidas se tornam nossas obras de arte”, diz a Julia Cameron e eu assino embaixo.
Uma vida criativa é uma vida interessante, vivida por pessoas interessadas, curiosas, abertas pro universo, autênticas. Pelo menos é nisso que eu acredito.
Nesses 12 capítulos a gente vai pensar sobre segurança, identidade, poder, conexão, autonomia, fé e mais outros conceitos que guiam nossa criatividade (e nossa vida hehe). Tem alguns que podem falar mais alto com a gente, outros que não vão fazer sentido.
A própria maneira que ela escreve pode não ressoar tanto com você, mas sou da opinião de que podemos trazer pra gente e absorver aquilo que nos toca, e deixar ir aquilo que não fala com a gente.
“Muitas pessoas gostariam de ser mais criativas. Às vezes sentimos que somos criativos, mas incapazes de canalizar essa criatividade. Nossos sonhos nos escapam. Nossa vida parece sem graça. Com frequência temos grandes ideias, sonhos maravilhosos, mas não conseguimos concretizá-los. […] Sentimos fome de algo que poderia ser chamado de vida criativa - um sentido de criatividade que se expande pela vida profissional e naquilo que compartilhamos com as pessoas ao nosso redor.
[…]
Muitos descobrem que sabotam as próprias energias criativas ao investir desproporcionalmente na vida, nas esperanças, nos sonhos e nos planos de outras pessoas.
[…]
Como saber se você sofre de bloqueio criativo? A inveja é uma excelente pista. Você tem ciúme ou ressentimento de alguns artistas/pessoas? Diz a si mesmo ‘eu poderia fazer essa mesma coisa, se tivesse a oportunidade’?
[…]
Diz a si mesmo coisas como ‘é tarde demais’, ‘se eu tivesse dinheiro o bastante eu faria aquilo que eu realmente amo’, acha que seus sonhos não são importantes e sim apenas ilusões? Tem medo ou receio do que sua família e amigos vão dizer de você? Acha que você deveria ser grato pela vida que tem e querer viver de outro modo é um ‘luxo’?”
Aqui alguns trechos que eu mesma grifei em um dos primeiros capítulos do livro, que falaram comigo.
Como contei ali em cima, esse livro mudou minha vida. Não só numa esfera de produção criativa, mas internamente mesmo. Se você acha que fazer esse mergulho dentro de si pode te trazer algum alento ou perspectiva, vamos nessa.
Se você quiser saber mais a fundo sobre o livro, faça aí sua pesquisa. Também não vou indicar nenhum link de compra, e vocês fiquem à vontade pra lê-lo na versão física ou digital.3
A primeira vez que fiz, eu li no Kindle. Agora tenho a versão física. Não faz diferença nenhuma, não tem nada pra ser feito nas próprias páginas. O que realmente faz diferença vem agora:
As ferramentas básicas: Páginas Matinas e Encontro com o Artista
O livro traz exercícios a cada capítulo, mas as Páginas Matinais e o Encontro com o Artista são as ferramentas que vão nos acompanhar por todo o processo. Num dos primeiros capítulos ela vai explicar minuciosamente cada um deles, então vou só resumir aqui:
Páginas Matinais: Você com certeza já deve ter topado com esse termo por aí. Ou “morning pages”, em inglês. É a coisa mais famosa desse programa, e muita gente faz, mesmo sem ter o livro (e isso é ótimo!).
O que elas são? Nada além de três páginas escritas à mão, com pensamentos em livre associação, todos os dias. Sim, todos os dias. Mesmo naqueles que você não tem nada pra dizer. Ela também chama o processo de “drenagem cerebral” e eu acho acurado. Tirar da cabeça tudo o que tá bloqueando, enchendo, deixando a gente mal. Ou bem, nem sempre a cabeça tá lotada de problema rs. Se puder, tenha um caderno só pra isso.
Não tem jeito certo ou errado de fazer as páginas. Ninguém vai ler, apenas você (e por favor, não mostre pra ninguém, mesmo se pedirem. Isso é seu, só seu).
Não precisa ser arte, não precisa nem ser um texto. Não precisa fazer sentido ou ficar interessante. Pode escrever qualquer coisa. Inclusive, e principalmente, aquilo que você não tem coragem de falar pra ninguém. O mesquinho, o tolo, o invejoso, o raivoso. Põe pra fora. É só botar o lápis no papel e mandar ver, por três páginas.
Se você não conseguir fazer MAIS NADA, faça pelo menos as páginas matinais. Elas são a principal ferramenta (e por vezes a única que consegui seguir na minha primeira incursão).
Palavra da autora: “‘Por que temos que escrever as páginas matinais?’, eu brinco: ‘Para chegar ao outro lado.’ Pensam que estou fazendo graça, mas não estou. As páginas matinais realmente nos levam para o outro lado: o outro lado do nosso medo, da nossa negatividade, dos nossos humores. […] Encontramos o nosso centro, o lugar tranquilo onde ouvimos a voz baixinha que é ao mesmo tempo nossa e do universo”.
É uma espécie de meditação ativa - e eu sou péssima meditando de outro jeito. “Elas são um caminho para um senso mais claro e forte de quem somos. São a trilha que seguimos pra dentro. […] Elas mapeiam nosso interior. Sem elas, nossos sonhos parecem terra incognita. Ao usá-las, a luz da descoberta se une ao poder pra promover uma mudança significativa.”
Acho que deu pra sacar, né?
Próximo:
Encontro com o Artista
Aqui vou ser honesta, eu fiz pouco. Não priorizei, mas queria tê-lo feito. Mas vamos ao que ele é: um tempo reservado semanalmente para levar seu artista interior passear ou brincar - ou sua criança criativa.
Parece distração, ou doidera, mas é isso aí.
Uma vez por semana você vai organizar algo pra fazer que ninguém vai te interromper e ninguém vai fazer com você.
Você não leva namorad(a/o/e), filhos, cônjuge, pai, mãe, amigu(a/o/e). É você e seu artista interior. “Se você acha que isso parece uma idiotice ou que nunca será capa de ter esse tempo, identifique essa reação como uma resistência”, diz a autora. Sabe quando a gente reclama que uma relação tá ruim e a terapeuta pergunta se a gente tá dedicando tempo de qualidade com aquela pessoa? É a mesma ideia aqui.
É um tempo pra cultivar sua criatividade, estar atento e presente, fazer coisas que normalmente deixamos pra lá. Uma maneira de preenchermos o poço da nossa criatividade. Não é no celular, não é na tela do computador e muito provavelmente não é lendo um livro. “A fim de termos um relacionamento real com nossa criatividade, devemos dedicar tempo e cuidado a cultivá-la. Nossa criatividade usará esse tempo para nos confrontar, contar segredos, nos conhecer melhor e planejar".
A combinação das páginas matinais com o encontro com o artista é poderosa. “Pense na combinação dessas ferramentas como um transmissor e um receptor de rádio. É um processo de dois passos, bidirecional: para fora e para dentro. Ao fazer as páginas matinais, você estará enviando - notificando a si mesmo e ao Universo sobre seus sonhos, insatisfações e esperanças. Ao fazer o encontro com o artista, você estará recebendo - abrindo-se a descobertas, inspiração e orientação.”
E pode ser muitas coisas - inclusive que não custam dinheiro. Um passeio no parque, assistir a um filme antigo sem distrações, desenhar com lápis de cor, visitar um museu grátis, andar de bicicleta, etc e tal. Com o tempo, a gente vai aprendendo a escutar o que nossa criança criativa quer. Às vezes a gente acha que quer ir numa exposicão cabeçuda, mas nossa criatividade quer mesmo brincar com tinta e se sentir solta.
Uma das coisas mais importantes pra mim dessa ferramenta é se fazer presente, atenta e fazer coisas de jeitos diferentes. Só isso já causa uma reação em cadeia enorme na nossa vida cotidiana. “Precisamos encontrar nossas experiências de vida, e não ignorá-las. Muitas pessoas leem compulsivamente para não olhar o que está em volta. Num vagão de metrô lotado, voltamos toda a atenção para a leitura do jornal, deixando de ver e ouvir tudo ao redor - imagens que poderiam abastecer o poço [da criatividade]. O bloqueio artístico é uma expressão muito literal. Bloqueios precisam ser reconhecidos e removidos. Encher o poço é a maneira mais eficaz de fazer isso. A arte é a imaginação jogando no campo do tempo. Deixe-se jogar”, escreve Cameron.
No livro ela se aprofunda mais em ambos, mas o grosso é isso aí.
Essas duas ferramentas nos acompanham por todo o processo.
Pra além delas cada capítulo tem também alguns exercícios.
Não precisa - e muitas vezes nem é possível - fazer todos. E aí escolhemos aqueles que 1. nos parecem mais divertidos e 2. nos agradam menos hehe. Uma maneira de satisfazer nossa criança criativa e lidar com nossa resistência.
Os exercícios são tipo: “Faça uma lista das pessoas que sempre minaram sua criatividade”, “Se você pudesse viver 5 vidas imaginárias, o que você faria em cada uma delas?”. É mais aprofundado que isso, e tem um porquê.
Os exercícios podem ser compartilhados em grupo, aqueles que se sentirem à vontade.
Não vamos “corrigir” nenhum exercício ou fazer críticas negativas, tentando “melhorar” o exercício do outro. Não é sobre isso.
E por fim:
Clube de Leitura da Noelle4, ou CdLL - como eu vou chamá-lo a partir de agora.
Antes de falar como vai funcionar, alguns disclaimers:
1. Eu nunca fiz nada assim antes, então provavelmente vou (vamos) aprender pelo caminho. Estou passível de erros e ajustes, e desde que você mantenha o respeito e a gentileza, sinta-se à vontade pra apontá-los ou sugeri-los.
2. Eu não vou guiar ninguém. Não sou guru, especialista, expert, professora, nada. Vou ler o livro com o grupo, e passar pelo processo junto com todo mundo. Não vou oferecer respostas, a ideia aqui é nos incentivarmos a encontrarmos as perguntas e os caminhos dentro da gente. E fazer isso junto pode ser divertido e oferecer alguma motivação quando o desânimo bater - porque ele vai aparecer.
3. Esse vai ser um grupo pago por dois motivos: vou dedicar boa parte do meu tempo pra organizar os encontros, os textos, e as discussões, e porque quando nos comprometemos financeiramente com algo, a chance de desistirmos é menor.
Se você discordar, achar inacessível ou caro, e preferir fazer sozinha ou seu próprio grupo, sinta-se livre. Faça aquilo que lhe parecer certo e que não comprometa suas finanças.
4. Na verdade, são três motivos: será pago porque assim também conseguimos acesso a algumas ferramentas do Substack que vão ajudar a organizar nossa dinâmica. Então vamos a ela.
A dinâmica do Clube de Leitura
Onde
Aqui, na minha newsletter, para assinantes pagos. Se você clicar pra assinar, vai ver que a opção de assinatura paga inclui o “Clube de Leitura”.
A partir da semana que vem, após nosso primeiro encontro, tudo que for relacionado ao Clube será enviado/aberto apenas para os assinantes pagos.
Pode ser que eu abra uma ou outra publicação que achar que vale, mas por enquanto é isso aí.
Pesquisei outras possibilidades além do Substack, e no momento essa é a que melhor se encaixa pra mim - seja financeiramente (o Circle é caro, por exemplo), seja por comodidade por já conhecer a plataforma.
Quanto
R$ 17 ao mês ou R$ 180 ao ano.
Você pode se inscrever abaixo, lembrando que a opção “Plano Gratuito” não oferece acesso ao Clube de Leitura.
Caso você já seja inscrita e queira participar, você pode mudar sua assinatura - e os pagamentos podem ser mensais ou anuais.
Você pode cancelar sua assinatura mensal a qualquer momento, bem como pausá-la. Os pagamentos só são feitos por cartão de crédito e isso é uma questão da plataforma, eu não consigo alterar isso.
“Stephanie mas na assinatura anual, o que acontece quando acabarmos esse livro?” Aguarde e confira ;)
Duração
4 meses
Começamos na semana que vem, e finalizamos no início de maio.
Capítulos
O Caminho do Artista é dividido em 12 passos/capítulos, e, a partir da minha experiência com o livro, escolhi fazer três passos/capítulos por mês.
A edição sugere um capítulo por semana (sendo quatro no mês), mas pessoalmente achei corrido, e mal conseguia fazer os exercícios. Como eu sei que muita gente tem rotinas cheias, a proposta acima é a minha sugestão. Assim nos organizamos de acordo com nossa disponibilidade dentro das semanas do mês, seja na leitura, seja nos exercícios.
Encontros & Trocas
Mensalmente teremos 01 encontro, online, às segundas-feiras, 19h30. (Com duas exceções, explicadas abaixo).
A plataforma utilizada será o Google Meet, e vamos gravar os encontros e disponibilizar para acesso durante seis meses.
Nesses encontros vamos discutir os três capítulos lidos e feitos no mês, partilhar experiências e percepções, e, se nos sentirmos à vontade, dividir nossos exercícios. Importante: as páginas matinais não serão divididas com o grupo - nunca.
Decidi por um encontro no mês porque sei que ninguém aguenta mais chamada de vídeo tão frequente, porque se comprometer com algo toda semana é muito difícil, e porque não quero saturar ninguém - especialmente a mim mesma <3
Semanalmente os participantes do clube vão receber um texto sobre cada capítulo, escrito por mim (quem sabe não arranjo umas convidadas pelo caminho? a ver!), mas aberto pra gente debater e conversar nos comentários. Também sempre que possível vou trazer outras referências, links e vídeos pra enriquecer a experiência, além de dividir com vocês alguns dos meus exercícios.
Diariamente
Além disso, vamos ter um Chat (ou Bate Papo, se seu substack for em português) para papearmos sobre cada capítulo - e apenas os assinantes / membros do Clube de Leitura vão poder responder e criar suas próprias publicações. Através do Chat a gente vai conseguir se falar com mais frequência e trocar percepções diariamente - mas sem encher a caixa de entrada da amiguinha que não está disponível naquele momento.
Importante dizer que eu nunca usei o Chat, tô confiando que vai ser legal e que vamos curtir. Talvez os comentários do post funcionem mais? Talvez sim, talvez não. Mas vamos deixar as possibilidades disponíveis aí! Também não vou me propor a todos os dias mandar algo no chat, a ideia é termos o canal aberto pra quem quiser, a hora que quiser.
Uma observação: caso queira baixar o aplicativo do Substack no celular, ele é ótimo pra acompanhar essa dinâmica.
Além disso, vamos ter dois encontros virtuais extras:
Encontro pra dar Oi
Semana que vem, excepcionalmente na quinta-feira, dia 11/01, às 19h30, vamos ter um encontro com os membros do Clube pra gente repassar a dinâmica, se dar oi, se conhecer, falar do porquê tamo fazendo isso, enfim, quebrar a o gelo, essas coisas todas. Esse encontro vai ser aberto pra todo mundo que tiver interesse e curiosidade, mas não tiver muito certo ainda da participação e quiser dar aquela espiadinha. Vou enviar o link numa newsletter semana que vem. Se você não receber, entre aqui e procure a news mais recente.
Encontro pra dar Tchau
No final do percurso, depois de finalizarmos o livro, vamos ter um encontro pra gente falar tchau, contar como foi, o que sentimos, chorar as pitangas e celebrar as conquistas. Encerramento, sabem como é. Ele vai ser no início de Maio, e a data vai ser agendada posteriormente!
Calendário dos encontros virtuais:
11/01: Encontro pra dar Oi
05/02: Encontro pra falar dos Capítulos 1 - 3
04/03: Encontro pra falar dos Capítulos 4 - 6
01/04: Encontro pra falar dos Capítulos 7 - 9
29/04: Encontro pra falar dos Capítulos 10 - 12
Começo de maio: Encontro pra dar Tchau
UFA!
Acredito que cobri as principais questões, mas se você tiver outras dúvidas ou algo não tiver ficado claro, escreva nos comentários. Por fim, estou ANIMADA e muito feliz por tirar da minha mente essa ideia que eu tenho já há algum tempo. Energia de realização, iés!
Vou adorar passar por esse processo com vocês, acredito que vai ser bem especial. Vamos?
E caso você não possa ou não queira agora, espero que a gente se cruze no futuro - ou você cruze com esse livro quando for a hora.
Nos vemos semana que vem!
Com carinho,
Stephanie Noelle
ps: as newsletters que não são desse assunto seguem normalmente, ao menos uma vez por mês, e serão enviadas pra todos os assinantes!
Crente: adjetivo de dois gêneros.
que crê, acredita, ou tem convicção.
Em 2016 eu criei um clube do livro com o nome de Clube do Livro da Noelle, no meu blog e no Facebook. Ele chegou a te quase mil membros, e foi uma delícia - mas a gente não tinha encontros virtuais, então estou ainda mais animada.
Tô empolgada! Já tem tempo que quero ler esse livro e estava precisando desse incentivo :)
Ameiii! Tenho esse livro e tô tentando engatar há mais de um ano e não consegui! Tô colocando fé que em grupo agora vai! Muito boa a ideia! Ansiosa! 💫